Para manter o desempenho e mesmo melhorá-lo é relevante medi-lo periodicamente.
Se não se medir/avaliar/reflectir e o comportamento se tornar um hábito automático corre-se o risco de perder desempenho e cometer erros.
Há quem tenha um diário onde faz uma análise do seu dia…um exemplo são desportistas que analisam o que comeram diariamente e a qualidade do sono ( a nadadora Katie Ledecky)
Há quem tenha um diário de decisões, que depois é avaliado ao fim de algum tempo para identificar as boas e más decisões (isto é: as decisões que nos aproximam (boas) ou afastam da realidade que queremos construir (más)).
Algo que já me era familiar, ainda que não tenha feito disso hábito é fazer um relatório anual, no final do ano, onde se avalia o ano que passou.
James Clear usa 3 questões:
- O que correu bem este ano?
- O que não correu tão bem este ano?
- O que aprendi?
Uma novidade para mim é o que o autor chama de Relatório de Integridade, que faz no Verão e que responde a três perguntas:
- Quais os valores nucleares que me guiam e ao meu trabalho?
- Neste preciso momento, como estou a viver e a trabalhar com integridade?
- Como posso estabelecer um padrão mais alto para o futuro?
Para assegurar que estamos no caminho do progresso e não estanques em hábitos desajustados da realidade que queremos criar é relevante ter uma identidade flexível…
Para evitar sofrimento desnecessário quando a vida nos retira algo com que nos tínhamos identificado, podemos reformular p.ex. :
“Sou um atleta” torna-se " Sou o tipo de pessoa mentalmente resistente e que adora um desafio físico"
“Sou um CEO” traduz-se em " Sou o tipo de pessoa que constrói e cria coisas"
Inspirado no livro Hábitos Atómicos, de James Clear