Em torno do conceito de Deus

Hoje afirmo, peremptoriamente e se há quem discorde que o diga.

O Deus que é fé, compaixão, aceitação, Amor, existe.
Só peço é a todas as Igrejas que possam assegurar que pelo menos todos os seus ministros compreendam o porquê dos rituais a nível profundo.
E que essa informação seja passada às pessoas, pois as pessoas são seres humanos inteligentes e com capacidade de pensar, sentir, viver.

Possam todas as Igrejas aprender a comunicar da forma acertada para servir esse Deus que habita em todos os seus discipulos e “aceitantes”. Esse Deus que é Um e é muitos ao mesmo tempo.

O simples facto de o nomear, já está a fazer com que seja criado !

A única inexistência (mental/verbal) é aquela que não é sequer pensada ! Porque “existir” é um conceito como outro qualquer.
Toma lá Sócrates, certo “Eu penso, logo existo”.

O que é Deus para mim pode ser diferente do que outros entendem que é Deus para si e a convenção de Deus para todos, e que todos “devem seguir.”

Ao longo da vida tenho encontrado muitos deuses…

  • Os das religiões
  • O do dinheiro
  • O do mérito
  • O do herói
  • O do poder
  • O da incerteza
  • O das probabilidades e riscos calculados

Já o Deus, aquele que para mim é o Absoluto e me resgata a fé ->

É o de um pai acreditar que o filho é seu, mesmo sem ser possível ter certeza absoluta (100%) segundo o método da observação direta - num mundo de respeito mútuo e liberdade plena. Acreditar em Deus torna-se então no acto absoluto de se saber Pai, que acontece durante a pré-gravidez, durante a gravidez, no ato do parto e nos tempos que se seguem.

Deus pode assim muito bem ser também um ato de confiança em nós e n@s outr@s, de que se estivermos bem connosco mesmos, tudo o resto, toda a relação, fruirá !