Numa organização que quer promover o empoderamento dos seus trabalhadores, promove-se a participação dos mesmos nas decisões de governação, por consentimento.
Alguns exemplos de decisões que podem ser tomadas por consentimento são:
Visão, missão e declarações de objetivos.
Declarações de valores
Alocação de recursos financeiros, instalações e recursos humanos.
Requisitos de produção e metas.
Expectativas comportamentais.
Regulamentos de pessoal.
Regras de privacidade.créditos para a 2ª edição do livro We The People 2…que está quase a sair em português
Todas as outras operações do dia-a-dia não precisam ser tomadas por consentimento, considerando que o método de tomada de decisão (autocrático, teocrático, caótico, ideológico, mágico, aleatório, voto de maioria) é escolhido usando consentimento.
A sociocracia visa que todas pessoas tenham oportunidade de participar na construção da constituição da sua organização. Tal como um Estado tem uma constituição, as organizações também o têm. Se um Estado visa cuidar e assegurar um determinado território físico, uma organização visa cuidar de necessidades específicas a que quer dar resposta.
Se no momento de constituição de uma organização pode ser relevante haver um grupo pequeno de pessoas construindo uma primeira versão dessa constituição, com o tema, vão-se criando sub-círculos e cada um deles, mesmo dentro da organização tem a sua própria constituição, sempre tendo em conta as “constituições vizinhas” e sem se sobrepôr às mesmas.