Na sequência de uma partilha sobre gestão inclusiva no contexto de uma organização em que estou (com a partilha do vídeo https://youtu.be/YtOYV8PrjWU?si=sNYNM2eF1bOqHU5f) , e nesse sentido de fomentar a criação de equipas de sucesso (https://www.inc.com/justin-bariso/after-years-of-research-google-discovered-secret-weapon-to-building-a-great-team-its-a-lesson-in-emotional-intelligence.html) partilho que considero que precisamos desenvolver uma cultura de “segurança psicológica” (ex para quem vir a Mckinsey como uma das consultoras de topo mundiais: https://www.mckinsey.com/featured-insights/mckinsey-explainers/what-is-psychological-safety, e uma outra perspetiva também: Psychological safety - Wikipedia… que até refere algumas desvantagens do excesso desta segurança - principalmente quando o trabalho que precisa ser feito deixa de acontecer para que as pessoas passem mais tempo a conversar -
de https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0149206317693083:
if people are so comfortable with each other that they spend an inappropriate amount of time in casual conversation at the expense of their work” and that psychological safety climate may dampen the level of overall work motivation in groups because individual members may lack the edge to drive themselves forward
)
Portanto segurança psicológica sim, por favor, e que o trabalho continue a ser feito e optimizado, para que haja tempos de foco nas tarefas que nos permitem sobreviver no curto, médio e longo prazo, e tempos de partilha, que alé de nos ajudar nesses processos de optimização, nos permitem Viver em completo bem-estar, a vários níveis e dimensóes, terrestres e espirituais.
E acrescento, nessa óptica a favorecer a Gestão Inclusiva e Participativa e até mesmo distribuída, todos são relevantes - Hiper-Pós-Doutorados-Especialistas com centenas de anos de Experiência de Vida e Analfabetos recém-nascidos e até por nascer.
Todos temos a aprender uns com os outros, mais não seja porque todos temos perspetivas diferentes sobre o que estamos a ver…mais não seja porque olhamos e sentimos de formas diferentes e em ângulos diferentes.
E também já se sabe que a cultura do Medo Dominante e do Castigo leva à destruição e às corridas destrutivas pelo Poder - por insuficiência de Amor em algum momento da Vida, por certo. (Sobre isso convido a ver: Are You Creating A Culture Of Fear?, onde curiosamente um ponto chave é os trabalhadores não terem voz nas decisões).
Precisamos, em cada grupo e organização, criar uma cultura de maior tolerância (e aprendizagem) com os erros. E sim, um pouco de medo também é bem-vindo: pois o medo informa e dá-nos pistas sobre o melhor caminho a seguir. Só precisamos mais e mais desenvolver essa capacidade de discernir o quão adequado ao momento presente é o Medo que estamos a sentir - Será medo porque temos um leão à frente cheio de fome e que vem na nossa direção claramente para nos comer… ou será medo porque vemos um leão numa fotografia ou ouvimos um som ou sentimos um cheiro, e somos veteranos de guerras passadas, e sentimos um Medo que nunca foi completamente expresso no passado e por isso se repercute por toda a nossa Vida ?
Possamos pois falar abertamente dos nossos medos, sem permitir que estas partilhas contaminem a nossa ação no mundo. Que falemos dos medos pois para nos proteger e também para nos libertar de forma responsável, para que aquilo que cada um veio cá fazer se manifeste com todo o seu Ser.