Original em: http://sparks.nextculture.org/res/sparks/Spark-006-en.pdf
DISTINÇÃO: Não existe tal coisa como um problema.
NOTAS:
Quando você está numa situação “problemática”, a sua Caixa leva-o a pensar que você está mesmo “na” situação em vez de perceber que sem você, não haveria situação. O que você está em verdade é num conjunto particular de circunstâncias. É tudo. A natureza problemática da situação é uma história da sua própria criação.
Se você está numa situação, problema ou por outro lado, está sempre no agora a criar essa situação, e além disso, você está a criá-la para que possa experienciar a situação tal como estivesse “na” situação.
Da perspetiva do Gestor de Possibilidades, é claro que de um conjunto de circunstâncias qualquer número de situações pode ser criado. Você tem o poder editorial para fazer o que quer que queira do que quer que esteja a acontecer. O tipo de situação que você cria a partir das suas circunstâncias atuais depende no propósito particular do seu departamento de publicidade interno. Você satisfaz o seu propósito escolhido criando histórias específicas sobre as circunstâncias. Desta forma você pode fazer uma situação fantástica ou terrível a partir de qualquer coisa. Isto são notícias interessantes porque implica que se você alguma vez se encontrar em qualquer tipo de situação, problemática ou maravilhosa, é uma situação da sua própria criação. Você é responsável pelas histórias que você cria sobre qualquer situação.
No momento em que você percebe que está mesmo agora a criar a situação tal como é, você descobriu o ingrediente secreto necessário para recrear a situação neste momento da forma que você quer. Isto também significa que o que quer que você esteja neste momento a criar então deve ser da forma que você quer que seja, porque se não porque é que você a criaria desta forma?
EXPERIMENTO:
No momento em que você reconhece que “está apanhado” pela situação envolvente como se fosse um problema, pergunte-se: “Qual é o propósito de criar um problema para mim como este?” A sua primeira resposta pode ser algo como, “O meu propósito para ver isto como um problema é tal que eu me distraio e não sucedo no que estou a tentar fazer”. Ainda que a sua primeira resposta possa ser bastante reveladora, não pare na primeira resposta que vem à cabeça. Continue a sua pesquisa perguntando. “E qual é o propósito disso?” até que você tenha descoberto cinco ou dez camadas de respostas. Escreva as suas respostas.
Depois, sem qualquer razão, sem provas, assuma de forma radical que você não é estúpido. Do ponto de vista da sua nova inteligência você pode concluir que escolher experienciar as circunstâncias presentes como se fossem um “problema” é um investimento do seu tempo e energia. A vista problemática das suas circunstâncias deverá providenciá-lo/a com algum benefício imediato. A sua experiência é deixar de estar distraído pela natureza problemática das circunstâncias e em vez disso fazer uso imediato dos benefícios encarando o desafio como um programa desenhado à medida sobre os benefícios de se envolver para o seu próximo passo no seu desenvolvimento pessoal. À medida que você trabalha transformando as condições de problema em oportunidade, deixe as condições transformá-lo simultaneamente. Para créditos extra você pode considerar esta questão: Se você realmente quisesse ser feliz, o que o impediria?
Um homem trabalhou por muitos anos nos Recursos Humanos de um departamento de uma grande corporação em circunstâncias que se “tornaram” cada vez mais um problema para ele.
Ele chegava ao trabalho todos os dias e irritava-se sobre as condições ali, irritava-se com o seu chefe, com as coisas que nunca mudavam. Ele ficava tão irritado que finalmente saiu da empresa e começou o seu próprio negócio. Enquanto estava a desenvolver programas de formação ele encontrou um novo uso para a sua frustração e raiva. A raiva, ele percebeu, era uma espécie de energia. De facto, era exatamente o tipo de energia que era precisa para fazer mudanças e fazer com que coisas acontecessem nas organizações. Pouco tempo depois ele voltou a juntar-se à sua antiga empresa no mesmo lugar que tinha deixado. Nada tinha mudado nas circunstâncias. A única coisa que tinha mudado tinha sido a sua perspetiva sobre a sua raiva. A raiva era na realidade uma resposta apropriada para as circunstâncias e forneceu a clareza e energia necessárias para fazer mudanças. Ele começou a aplicar a sua “recém encontrada” energia de formas específicas e práticas para criar alterações bastante criativas e benéficas na sua antiga empresa.
Tomar tais ações é um reflexo de uma expansão da responsabilidade. Os seus chefes reconheceram a sua natureza alterada e ele foi rapidamente promovido. Ele gere agora o departamento inteiro, reinventando a empresa de dentro para for a e disfrutando imenso disso.
Desejando-lhe o Melhor,
Clinton
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