Antes de ler este texto é relevante ler antes: Sobre a categoria Diario pessoal - científico?.
Esta noite tb considero ter dormido bem, embora tenha acordado pelas 3.40 a espirrar. Aparentemente foi por frio, pois dps de ter coberto com mais uma manta voltei a adormecer, acordando novamente apenas pelas 6.20 e levantando-me pelas 6.40.
Meti-me ao chão para 102 flexões (32+50+20). Eram 7.00 e escolhi ir fazer a rotina matinal “normalmente”. Tomar banho, comer peq. almoço - além dos cereais Alpen, coloquei tb uns mirtilos, e expelir o que precisava ser expelido do meu corpo (vulgo … preparem-se os leitores mais sensíveis… defecar)…Saí de casa pelas 7.45 e cheguei ao escritório pelas 8.00.
Hoje, em vez de me focar exclusivamente neste texto, uso-o como subterfúgio para a minha procrastinação de outras tarefas - que se não acontecesse aqui aconteceria provavelmente noutro local, pois é relevante - e até proveitoso (já nos diz o Pomodoro) fazer pausas periódicas nas tarefas em curso e brindar-nos com alguma espécie de recompensa.
Neste caso a minha recompensa é tempo para uma reflexão intelectual via escrita - isto.
Sobre o dia de ontem:
Depois da minha escrita, procurei focar-me nas tarefas para um cliente em específico - essencialmente passar e adatpar campos e fórmulas criadas via Odoo Studio, para um módulo custom Odoo.
Almocei bifinhos com Cogumelos, dessa mítica marca do Continente. Compro lá por ser em conta e por ser só preciso 3 minutos de micro-ondas para aquecer a comida. Também vou indagando sobre o quão saudável será este tipo de alimentação diária ao almoço. Como não identifico quaisquer sintomas por comê-la, sigo fazendo-o. Possa qq leitor atento e zeloso apresentar aqui argumentos lógicos no que à minha saúde refere para não o fazer.
No final ainda consegui criar uma view…e frustração a minha os campos não apareciam no ecrã !
Consciente que me estava a escapar algo, partilhei o progresso feito com o meu chefe e deixei em aberto um pedido de apoio para a visualização da view. Disse também por essa altura que ía sair, que já passava das 18.00 e eu ia rumar para a Ericeira para um jantar com 2 amigas.
Depois de umas voltas à procura de lugar para estacionar, lá encontrei um. Vi que uma das amigas não ía conseguir estar no momento em que estacionei.
O restaurante era perto do largo da Ericeira onde eu andei no dia 24 de Março de 2019. Foi interessante revisitar num estado mental que se pode afirmar “estável” e, no que aos olhos dos padrões culturais e médicos vigentes e dominantes é considerado “normal” e perceber que aquele largo, e as memórias que vêm com ele, fazem parte já da minha história.
O jantar foi agradável…fizémos o nosso habitual check-in, onde cada um partilha de si, havendo mais tarde espaço para feedback, usando uma matriz baseada em sentimentos, enquanto comemos.
Para entrada escolhemos peixinhos da horta que veio com um molho de alho algo potente - talvez picante - e ainda assim interessante. E também pão e azeitonas. Para beber: uma limonada - a minha sem açúcar. E como prato, ou foi dourada ou robalo - acho que era robalo, mas nem sei bem - sei que estava escalado o peixe e pedi para substituir a batata cozida por arroz e salada.
O atendimento foi bastante agradável - louvo a paciência e empatia de quem recolheu o pedido, já que eu demorei um pouco a decidir o que queria.
Cheguei a casa e foi lavar os dentes e cama. Não registei mentalmente a hora exata, mas já passava das 22.00
Para terminar e refletindo sobre algumas opiniões que me foram partilhadas sobre partilhar estes textos publicamente, observo em mim uma ideia que nasce, em jeito de revelação:
Não sei se algum dia estes textos poderão ser/serão usados para alguma espécie de ciência mas creio que os mesmos - e venham de lá os estudiosos do tema opinar também - podem ser uma forma de arte onde o objeto de arte é a minha vida, e o estilo talvez possa ser realista, não sendo, confesso, por enquanto, eu um conhecedor dos vários estilos existentes, acho que este existe.
E creio fazer parte da arte o processo artístico também - onde o leitor é convidado a acompanhar este processo artístico à medida que ele se desenvolve e a obra nasce. O seu fim, também não tem por ora prazo - sendo o prazo último esse, aquele em que eu não mais consiga escrever ou comunicar o que me vai na mente.
Termino este texto pelas 10:04, e pelas entrelinhas avancei no trabalho também… resolvendo o erro da view do dia anterior e os vários erros que o código tinha, após uma dica valiosa do meu colega-chefe no inicio da manhã. Parece que afinal não tinha tentado instalar o novo módulo… Estava repetidamente a atualizar uma coisa que não estava ainda instalada ! Na prática, numa linha de comandos, trata-se de substituir um u por um i.
Claramente este tema algo a incluir numa eventual lista de verificação e resolução de mistérios para quem programa para Odoo - quais listas que são feitas aos aviões antes de estes descolarem…ou pelo menos…assim ouvi dizer.